Café Científico

Café Científico da UFBA enfatiza os perigos no mundo globalizado

Descrição: 

A pesquisadora Leila Macedo é a convidada do próximo Café Científico da UFBA, intitulado Desafios no enfrentamento do risco biológico: incertezas atuais em um mundo globalizado. A Saladearte Cinema da UFBA, no Vale do Canela, recebe o evento às 10h de 30 de agosto (sexta feira). O projeto é uma realização da Pró-Reitoria de Extensão (Proext) da universidade, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Ensino, História e Filosofia das Ciências e com a LDM – Livraria Multicampi.

Veja a tranmissão ao vivo: aovivo.ufba.br/cafecientifico

No mundo em que vivemos as distâncias foram encurtadas e a facilidade da comunicação está ao alcance de um botão. À primeira vista parece prazeroso, se esse aprimoramento tecnológico não trouxesse também problemas como a difusão de epidemias.

O compromisso e o engajamento dos profissionais com as medidas de biossegurança e biosseguridade devem ser enfatizadas nessa prática. “A padronização e a universalização de normas internacionais para permitir o mesmo rigor nos desafios impostos pelas pesquisas no campo das biociências envolvem as relações tecnologia/risco/homem”, explica Leila Macedo.

As epidemias, antes concentradas em determinadas localidades com previsões de atendimento, fugiram do controle, mostrando o nosso despreparo para o enfrentamento de um inimigo invisível: o risco biológico. Esse inimigo invisível preocupa as transações econômicas, comerciais, políticas e principalmente científicas. “O risco biológico pode chegar até mesmo através de uma correspondência contendo toxinas letais, epidemias como a gripe aviária, as superbactérias da Índia, o avanço da dengue, epidemias que atravessam oceanos e dizimam comunidades, plantações e pecuária”, complementa Macedo.

Biografia

Leila Macedo é Bacharel em Química, mestre e doutora em Microbiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Macedo foi responsável pela implantação do Controle de Qualidade de Vacinas do Programa Nacional de Imunizações, no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, e do Núcleo de Biossegurança da Fundação Oswaldo Cruz, tendo assessorado o Congresso Nacional na elaboração da Lei de Biossegurança brasileira.

Atualmente, pertence ao corpo editorial da revista científica Journal of Biosafety and Health Education e é diretora-presidente e fundadora da Associação Nacional de Biossegurança. Em âmbito internacional, assessorou a formulação das normas de Biossegurança em vários países da Ásia e da África e foi fundadora e membro da diretoria da International Federation of Biosafety Association, que congrega cerca de 60 entidades que trabalham com biossegurança no mundo.

 

O quê: Desafios no enfrentamento do risco biológico: incertezas atuais em um mundo globalizado

Convidada: Leila Macedo

Quando: às 10h, de 30 de agosto (sexta-feira)

Onde: Saladearte Cinema da UFBA

Entrada gratuita

Café Científico Salvador enfatiza importância de biofilmes bacterianos

Descrição: 

Presentes em qualquer superfície úmida, os biofilmes terão sua importância médica e ambiental debatida pela professora do Instituto de Biologia da UFBA Paula Ristow. O Café Científico Salvador recebe a convidada no Auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, às 18h de 19 de julho (sexta-feira).

Os biofilmes são comunidades biológicas organizadas, onde se estruturam as bactérias, que “vivem em comunidades multicelulares e não como organismos unicelulares, como se acreditava anteriormente”, como explica a professora e palestrante Paula Ristow. Os procariotos, aqueles organismos que não possuem delimitação por membrana, encontram nos biofilmes o seu principal modo de vida.

“Biofilmes são comunidades de microrganismos aderidos a superfícies bióticas ou abióticas, envoltos por uma matriz extracelular produzida pelos próprios microrganismos associados, que os protege de condições desfavoráveis no ambiente ou em hospedeiros”, aponta Paula Ristow.

Ristow expõe na palestra Biofilmes bacterianos e sua importância médica e ambiental como os biofilmes podem ser encontrados em diversas superfícies úmidas. Existem essas comunidades em processos naturais, como rios e lagos, no próprio corpo animal, como pele, mucosas, dentes e próteses, e nas indústrias química, farmacêutica e até alimentar. Na área médica, “os biofilmes bacterianos estão associados a doenças infecciosas crônicas, sobretudo por causa da maior resistência ao tratamento antibiótico e da maior taxa de letalidade”, ressalta Ristow.

Formação de biofilme multiespécie. Fonte: Scielo

Café Científico

Coordenador pelo professor Charbel Niño El-Hani, o Café Científico possui três ramos. O Café Científico UFBA é trimestral e traz pesquisadores renomados em sua área para falar com o público universitário e a sociedade sobre temas relevantes na atualidade que demandam uma compreensão e um conhecimento científico. O Café Científico Salvador possui uma periodicidade mensal e acontece sempre no Auditório da Biblioteca Central dos Barris, trazendo pesquisadores de universidades e centros de pesquisa do estado da Bahia para falar para o público em geral, principal foco do evento, ainda que possua também participação do público acadêmico. Finalmente, o Café Científico Acta consiste numa série especial de cafés que ocorre durante a Semana de Arte, Cultura, Ciência e Tecnologia (ACTA) da UFBA com pesquisadores da própria universidade, focando no público acadêmico.

 

O quê: Biofilmes bacterianos e sua importância médica e ambiental (palestra)

Convidada: Paula Ristow

Quando: 19 de julho, às 18h

Onde: Auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia (Biblioteca dos Barris)

Entrada gratuita

Mais informações: (71) 3283-6568 ou http://cafecientificossa.blogspot.com

Café Científico Salvador debate problemas dos espaços urbanos

Descrição: 

O Auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia (Biblioteca dos Barris) recebe às 18h de 05 de julho (sexta-feira) a palestra “Desafios da cidade: que urbanismo?”. Ana Fernandes, professora da Faculdade de Arquitetura da UFBA, é a convidada desta edição do Café Científico Salvador para falar sobre o problema das apropriações dos espaços urbanos. A entrada é gratuita e sem inscrição.

O evento, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS), pela LDM - Livraria Multicampi e pela Biblioteca Pública do Estado da Bahia, trará uma discussão sobre a necessidade de regulação das ações públicas e privadas pelo uso do espaço a partir do interesse coletivo. “Regula-se caso a caso, a depender da demanda”, esclarece a professora Ana Fernandes.

Segundo a palestrante, como o crescimento econômico atual está calcado na expansão da construção civil e da indústria automobilística, percebe-se que Salvador vive em meio a um problema de gestão, de produção de espaço e de imobilidade. “Fragmentação e privatização não podem ser as palavras de ordem da ação pública sobre o território”, defende Fernandes.

Café Científico

Coordenador pelo professor Charbel Niño El-Hani, o Café Científico possui três ramos. O Café Científico UFBA é trimestral e traz pesquisadores renomados em sua área para falar com o público universitário e a sociedade sobre temas relevantes na atualidade que demandam uma compreensão e um conhecimento científico. O Café Científico Salvador possui uma periodicidade mensal e acontece sempre no Auditório da Biblioteca Central dos Barris, trazendo pesquisadores de universidades e centros de pesquisa do estado da Bahia para falar para o público em geral, principal foco do evento, ainda que possua também participação do público acadêmico. Finalmente, o Café Científico Acta consiste numa série especial de cafés que ocorre durante a Semana de Arte, Cultura, Ciência e Tecnologia (ACTA) da UFBA com pesquisadores da própria universidade, focando no público acadêmico.

 

O quê: “Desafios da Cidade: que urbanismo?” – palestra do Café Científico Salvador.

Convidada: Profª. Ana Maria Fernandes

Quando: 05 de julho (sexta-feira), às 18h

Onde: Auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia (Biblioteca dos Barris)

Entrada gratuita

Mais informações: (71) 3283-6568 ou http://cafecientificossa.blogspot.com

Restauração ambiental não deve ser desculpa para degradação

Descrição: 

A restauração da ecologia vem se desenvolvendo, mas está longe de deixar os ambientes iguais ou melhores do que antes da degradação. "Qualquer floresta conservada vale mais do que uma restaurada", explica Efraim Rodrigues, Doutor pela Universidade de Harvard e professor da Universidade Estadual de Londrina. O pesquisador foi o convidado do último Café Científico da UFBA, em 17 de junho.

Blandina Felipe Viana, Pró-Reitora de Extensão, no abertura do Café Científico da UFBA. Foto: Allysson VianaNa Sala de Arte Cinema da UFBA, Blandina Felipe Viana, Pró-Reitora de Extensão da UFBA​, e Charbel El-Hani, coordenador do Café Científico e professor do Instituto de Biologia da UFBA, apresentaram Efraim Rodrigues e não deixaram de comentar o esvaziamento do Café Científico da UFBA, que costuma ter uma média de público de 100 pessoas por edição. O Movimento Passe Livre em Salvador, que levava na ocasião mais de 10 mil manifestantes às ruas, foi citado como um dos fatores. A situação não foi um problema para Rodrigues, que, em tom de brincadeira, disse: "não costumamos tomar café com 100 pessoas", em referência ao nome e ao modelo do evento.

Além da conferência, o pesquisador fez o lançamento do seu livro Ecologia da Restauração, que demorou 12 anos para ser escrito. Efraim Rodrigues ficou feliz pela coincidência, pois, caso o encontro não fosse adiado para duas semanas depois do que estava programando, a obra seria apenas um projeto ainda não lançado. Vislumbrando um público de diversas áreas de conhecimento com interesse em questões ambientais, a palestra não tratou o assunto de modo tão específico e teórico. "Eu vim contar história de restaurações", esclareceu o autor.

Efraim Rodrigues no Café Científico da UFBA. Foto: Allysson Viana

Ao todo, foram seis histórias de restauração em lugares como Níger e China, além de Índia e Brasil, com dois contos de cada país. ​A primeira história foi a da recuperação vegetal na Floresta da Tijuca, realizada por Dom Pedro II em 1861. O último monarca brasileiro queria melhorar a água do Rio de Janeiro, embora pouca coisa tenha sido de fato restaurada. A África, através do Níger, foi o segundo exemplo. O país, constitucionalmente, dizia que as árvores eram de propriedade do Estado, fazendo com que a população não plantasse. Após a mudança na lei, um grupo resolveu adquirir terrenos degradados, restaurá-los, vendê-los e depois começar tudo de novo. Esse ciclo criou um dos únicos projetos de restauração visível por satélite, segundo Efraim Rodrigues.

A outra história veio de uma única pessoa na Índia. O cidadão pediu ajuda ao governo para a restauração de um terreno e recebeu uma resposta negativa. Os governantes o mandaram plantar bambu. Apesar de o conselho ser ruim para o solo, foi o que fez. Após perceber que a ação não estava dando certo, realizou várias experiências ao longo da década. Quando a restauração estava sendo feita de modo correto, o projeto acabou após ser destruído por elefantes, algo que não achou ruim, afinal, aquilo era algo natural.

A restauração da ecologia vem se desenvolvendo, mas está longe de deixar os ambientes iguais ou melhores do que antes da degradação. "Qualquer floresta conservada vale mais do que uma restaurada", explica Efraim Rodrigues, Doutor pela Universidade de Harvard e professor da Universidade Estadual de Londrina. O pesquisador foi o convidado do último Café Científico da UFBA, em 17 de junho.  Na Sala de Arte Cinema da UFBA, Blandina Felipe Viana, Pró-Reitora de Extensão da UFBA​, e Charbel El-Hani, coordenador do Café Científico e professor do Instituto de Biologia da UFBA, apresentaram Efraim Rodrigues e não deixaram de comentar o esvaziamento do Café Científico da UFBA, que costuma ter uma média de público de 100 pessoas por edição. O Movimento Passe Livre em Salvador, que levava na ocasião mais de 10 mil manifestantes às ruas, foi citado como um dos fatores. A situação não foi um problema para Rodrigues, que, em tom de brincadeira, disse: "não costumamos tomar café com 100 pessoas", em referência ao nome e ao modelo do evento.  Além da conferência, o pesquisador fez o lançamento do seu livro Ecologia da Restauração, que demorou 12 anos para ser escrito. Efraim Rodrigues ficou feliz pela coincidência, pois, caso o encontro não fosse adiado para duas semanas depois do que estava programando, a obra seria apenas um projeto ainda não lançado. Vislumbrando um público de diversas áreas de conhecimento com interesse em questões ambientais, a palestra não tratou o assunto de modo tão específico e teórico. "Eu vim contar história de restaurações", esclareceu o autor.    Ao todo, foram seis histórias de restauração em lugares como Níger e China, além de Índia e Brasil, com dois contos de cada país. ​A primeira história foi a da recuperação vegetal na Floresta da Tijuca, realizada por Dom Pedro II em 1861. O último monarca brasileiro queria melhorar a água do Rio de Janeiro, embora pouca coisa tenha sido de fato restaurada. A África, através do Níger, foi o segundo exemplo. O país, constitucionalmente, dizia que as árvores eram de propriedade do Estado, fazendo com que a população não plantasse. Após a mudança na lei, um grupo resolveu adquirir terrenos degradados, restaurá-los, vendê-los e depois começar tudo de novo. Esse ciclo criou um dos únicos projetos de restauração visível por satélite, segundo Efraim Rodrigues.  A outra história veio de uma única pessoa na Índia. O cidadão pediu ajuda ao governo para a restauração de um terreno e recebeu uma resposta negativa. Os governantes o mandaram plantar bambu. Apesar de o conselho ser ruim para o solo, foi o que fez. Após perceber que a ação não estava dando certo, realizou várias experiências ao longo da década. Quando a restauração estava sendo feita de modo correto, o projeto acabou após ser destruído por elefantes, algo que não achou ruim, afinal, aquilo era algo natural.  Na China, objetivando a obstrução do caminho da água em uma fazenda desertificada, um grupo de pessoas começou a colocar capim no terreno. A outra história da Índia é sobre o plantio de centena de milhares de árvores feito próximo ao mar em apenas 24 horas. A vila foi atingida anos depois pelo Tsunami de 2004, que devastou diversas cidades banhadas pelo Oceano Índico, porém, as árvores plantadas diminuíram a destruição do local. Por fim, Efraim Rodrigues falou sobre o solo amazônico, especialmente o conhecido como "terra preta de índio", que continua fértil mesmo a matéria orgânica tendo sido colocada há mais de mil anos. O pesquisador explicou que uma matéria orgânica na Amazônia duraria menos de um ano, nas condições atuais.  ​Durante a palestra “Ecologia da Restauração, a restauração da ecologia?"​, Rodrigues frisou que o avanço da restauração ambiental não exclui os atos de preservação e conservação. "Não conseguimos consertar e deixar como estava. Os estudos e as ações de restauração não devem ser uma desculpa para a degradação", decreta o pesquisador.  ​A ecologia da restauração é o campo científico que trata, na prática, da recuperação ambiental, tornando possíveis as condições originais da flora, fauna, solo e clima. Segundo Rodrigues, a preservação é imprescindível porque uma recuperação de ecossistema leva no mínimo 15 anos para ser feita, sendo necessário um estudo das áreas para se saber quais espécies existiam no local.Na China, objetivando a obstrução do caminho da água em uma fazenda desertificada, um grupo de pessoas começou a colocar capim no terreno. A outra história da Índia é sobre o plantio de centena de milhares de árvores feito próximo ao mar em apenas 24 horas. A vila foi atingida anos depois pelo Tsunami de 2004, que devastou diversas cidades banhadas pelo Oceano Índico, porém, as árvores plantadas diminuíram a destruição do local. Por fim, Efraim Rodrigues falou sobre o solo amazônico, especialmente o conhecido como "terra preta de índio", que continua fértil mesmo a matéria orgânica tendo sido colocada há mais de mil anos. O pesquisador explicou que uma matéria orgânica na Amazônia duraria menos de um ano, nas condições atuais.

​Durante a palestra “Ecologia da Restauração, a restauração da ecologia?"​, Rodrigues frisou que o avanço da restauração ambiental não exclui os atos de preservação e conservação. "Não conseguimos consertar e deixar como estava. Os estudos e as ações de restauração não devem ser uma desculpa para a degradação", decreta o pesquisador.

​A ecologia da restauração é o campo científico que trata, na prática, da recuperação ambiental, tornando possíveis as condições originais da flora, fauna, solo e clima. Segundo Rodrigues, a preservação é imprescindível porque uma recuperação de ecossistema leva no mínimo 15 anos para ser feita, sendo necessário um estudo das áreas para se saber quais espécies existiam no local.

Convidado do Café Científico da UFBA lança livro sobre restauração

Descrição: 

Livro Ecologia da Restauração, de Efraim Rodrigues. Fonte: CapaEcologia da Restauração é a nova obra de Efraim Rodrigues, Doutor pela Universidade de Harvard e professor da Universidade Estadual de Londrina. O livro tem lançamento previsto para sexta-feira (14/06), mas quem comprar a obra antes da data pagará R$ 89,60, com os custos da entrega sob responsabilidade da Editora Planta. O valor de capa será R$ 128,00.

O livro traz uma coletânea de histórias sobre restauração, desde Darwin brincando de Deus no meio do Atlântico e compra de terreno por um professor até mulheres Africanas que se sustentam com a técnica. Ecologia da Restauração vem sendo escrito há 12 anos, quando o autor lançou Biologia da Conservação, sua primeira obra. Os dois livros são complementares, pois o primeiro tratava da extinção das espécies, enquanto o segundo focaliza os caminhos para se ‘consertar’ a degradação da natureza.

Veja uma amostra da obra!

Segundo Efraim Rodrigues, esse é o primeiro livro sobre ecologia da restauração com ênfase tropical, ainda que possua outros exemplos. O autor tentou trazer uma visão ampla sobre o tema, com mais de 800 referências, dede livros e artigos científicos, até sites diversos, produções jornalísticas, filmes e vídeos no Youtube. “Assim como em Biologia da Conservação, este novo livro é fartamente ilustrado, com 123 imagens coloridas”, ressalta.

A ecologia da restauração é o campo que trata, na prática, da recuperação ambiental, tornando possíveis as condições originais da flora, fauna, solo e clima. Na concepção de Rodrigues, a preservação é imprescindível porque uma recuperação de ecossistema leva no mínimo 15 anos para ser feita, sendo necessário um estudo das áreas para se saber quais espécies existiam no local.

Efraim Rodrigues é o responsável pela conferência Ecologia da Restauração, a restauração da ecologia?, que ocorre às 18h no dia 17 de junho (segunda-feira), na Sala de Arte da UFBA, pelo Café Científico da UFBA. O projeto é uma realização da Pró-Reitoria de Extensão (Proext) da universidade, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Ensino, História e Filosofia das Ciências e com a LDM – Livraria Multicampi.

Efraim Rodrigues. Fonte: DivulgaçãoEfraim Rodrigues

Doutor pela Universidade de Harvard e professor na Universidade Estadual de Londrina, Rodrigues prestou consultoria para o Projeto de Cooperação Internacional Fodepal, da Organização de Alimentação e Agricultura da ONU, e escreveu os livros Biologia da conservação e Histórias impublicáveis sobre trabalhos acadêmicos e seus autores. Atua também como professor visitante nas universidades UFPR, PUC-PR, UNEB – Paulo Afonso e Unidade Duke – EUA.

Café Científico da UFBA debate sobre restauração de ambientes degradados

Descrição: 

A Sala de Arte da UFBA recebe a conferência Ecologia da Restauração, a restauração da ecologia? com a participação de Efraim Rodrigues, doutor pela Universidade de Harvard e professor da Universidade Estadual de Londrina. O encontro, que ocorre às 18h no dia 17 de junho (segunda-feira), é realizado pela Pró-Reitoria de Extensão (Proext) da UFBA, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Ensino, História e Fisolofia das Ciências e com a LDM – Livraria Multicampi.

“Efraim Rodrigues é um pesquisador de destaque quando se trata de ecologia e conservação, é um excelente nome para discutir questões ambientais. No que tange à comunicação com o grande público, seu blog Ambiente por Inteiro, por exemplo, mostra bem o sucesso de suas iniciativas”, ressalta Charbel Niño El-Hani, coordenador do Café Científico e professor do Instituto de Biologia da UFBA.

A ecologia da restauração é o campo científico que trata, na prática, da recuperação ambiental, tornando possíveis as condições originais da flora, fauna, solo e clima. Segundo Rodrigues, a preservação é imprescindível porque uma recuperação de ecossistema leva no mínimo 15 anos para ser feita, sendo necessário um estudo das áreas para se saber quais espécies existiam no local.

Efraim Rodrigues. Fonte- DivulgaçãoA degradação da ecologia está cada vez mais em evidência. A resposta do meio ambiente aparece com o aquecimento global, as tempestades, as secas, as inundações, os desmoronamentos, entre outros fatores. O tema suscita, inclusive, leis de comprometimento entre países, embora a fiscalização não seja fácil. Em projeto realizado em diversas escolas do Brasil, Efraim Rodrigues atua pensando a restauração ecológica através da coleta da água da chuva e da transformação de lixo em adubo.

Efraim Rodrigues

Doutor pela Universidade de Harvard e professor na Universidade Estadual de Londrina, Rodrigues prestou consultoria para o Projeto de Cooperação Internacional Fodepal, da Organização de Alimentação e Agricultura da ONU, e escreveu os livros Biologia da conservação e Histórias impublicáveis sobre trabalhos acadêmicos e seus autores. Atua também como professor visitante nas universidades UFPR, PUC-PR, UNEB – Paulo Afonso e Unidade Duke – EUA.

Café Científico

Coordenador pelo professor Charbel Niño El-Hani, o Café Científico possui três ramos. O Café Científico UFBA é trimestral e traz pesquisadores renomados em sua área para falar com o público universitário e a sociedade sobre temas relevantes na atualidade que demandam uma compreensão e um conhecimento científico. O Café Científico Salvador possui uma periodicidade mensal e acontece sempre no Auditório da Biblioteca Central dos Barris, trazendo pesquisadores de universidades e centros de pesquisa do estado da Bahia para falar para o público em geral, principal foco do evento, ainda que possua também participação do público acadêmico. Finalmente, o Café Científico Acta consiste numa série especial de cafés que ocorre durante a Semana de Arte, Cultura, Ciência e Tecnologia (ACTA) da UFBA com pesquisadores da própria universidade, focando no público acadêmico.

Café Científico Salvador promove debate sobre ocupação em centros urbanos

Descrição: 

A transição demográfica do campo para os grandes centros urbanos, de maneira desordenada, pode criar um ambiente propício para o desenvolvimento de doenças parasitárias. Mitermayer Galvão dos Reis, diretor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e professor da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, falará sobre o problema em sua palestra: Transição demográfica, alterações ambientais e emergência e re-emergência de doenças. O encontro, com entrada gratuita, acontece na próxima sexta-feira (10/05) às 18h, no Auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, pelo projeto Café Científico Salvador.

A inexistência de arruamento, esgoto e água potável, além da difícil acessibilidade à educação e à informação são alguns dos problemas que incidem em comunidades que se desenvolvem através de ocupação desordenada. O professor Mitermayer dos Reis explicará como esses fatores, associados a condições sanitárias precárias, são propícios para o surgimento de doenças parasitárias, como Chagas, Esquistossomose, Leptospirose. Doenças crônicas, degenerativas e câncer também podem se desenvolver.

Café Científico Salvador

O projeto, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS), pela LDM – Livraria Multicampi e pela Biblioteca Pública do Estado da Bahia, propicia um espaço de discussão sobre pesquisas científicas e seus impactos sociais. O Café Científico Salvador realiza palestras regulares, permitindo que cientistas e sociedade dialoguem presencialmente.

Mais informações no blog do projeto: http://cafecientificossa.blogspot.com